A maioria dos fiéis não lê a Bíblia diariamente, afirma estudo
Enquanto a maioria dos fiéis o desejo de honrar a Cristo com suas vidas, um estudo recente descobriu que poucos realmente se dedicam à leitura e estudo pessoal das Escrituras.
“Leitura da Bíblia” é um dos oito atributos do discipulado investigado no estudo
“Discipulado Transformador” realizado pelo Instituto LifeWay Research. A avaliação proposta visa medir o crescimento espiritual de um indivíduo em cada uma dessas áreas de desenvolvimento. A pesquisa constatou que 90% dos fiéis afirma que desejam
“agradar e honrar a Jesus em tudo o que faço”, e 59 % concordam com a declaração:
“Durante o dia eu penso em algum momento sobre as verdades bíblicas.”
Embora a maioria concorde com ambas as declarações, existe uma diferença significativa na intensidade disso. Quase dois terços dos fiéis (64 %) concordam fortemente com a primeira afirmação, mas apenas 20 % concordam com a segunda. No entanto, quando perguntado quantas vezes lê a Bíblia pessoalmente (não durante um culto):
19 % respondeu “todos os dias.”
26 % dizem que fazem isso “algumas vezes por semana”
14 % dizem que leem a Bíblia “uma vez por semana”
22 % dizem que “uma vez por mês” ou “algumas vezes um mês”
18% dizem que “raramente/nunca”
O pastor Ed Stetzer, presidente da LifeWay Research afirmou: “A leitura da Bíblia causa impacto em praticamente todas as áreas de crescimento espiritual. Você pode seguir a Cristo e ver o cristianismo como fonte da verdade, mas se essa verdade não permeiam seus pensamentos, aspirações e ações, você não está totalmente envolvido com a verdade. A Palavra de Deus é a verdade, por isso ler e estudar a Bíblia ainda são as atividades que têm o maior impacto sobre a maturidade espiritual. Você simplesmente não vai crescer na fé se não conhecer a Deus e passar tempo com a Sua Palavra”.
A pesquisa também revela seis ações que impactam positivamente a fé dos cristãos:
1.Confessar que tem falhado e pedir perdão a Deus.
2.Acreditar em Jesus Cristo como o único caminho para o céu
3.Tomar a decisão de obedecer ou seguir a Deus com a consciência de que essa escolha pode ser dolorosa. Sessenta e três por cento dos entrevistados dizem ter feito isso pelo menos uma vez nos últimos seis meses.
4.Orar pela salvação das pessoas que eles conhecem e que ainda não são cristãos.
5.Ler algum livro que contribua para seu crescimento espiritual. Sessenta e um por cento dos fiéis dizem ter feito isso no último ano.
6.Ser discipulado individualmente por um cristão mais maduro espiritualmente.
Menos da metade dos fiéis (47 %) dizem que foram discipulados assim. O pastor Stetzer entende que quase todos os fiéis querem honrar a Deus, porém mais de um terço indicam que essa obediência não ocorre quando existe um preço a pagar. Essas descobertas sobre a leitura da Bíblia ou falta desse hábito são parte do maior estudo sobre discipulado dos últimos tempos. Os resultados dessa extensa pesquisa sobre a maturidade espiritual continuarão a ser publicados ao longo dos próximos meses.
O objetivo da LifeWay Research com essas entrevistas entre pastores, igrejas e indivíduos visando medir a maturidade espiritual através de um questionário online é preparar material de estudo que supra as carências detectadas nessas entrevistas. Foram preenchidas 2.930 avaliações por cristãos que frequentam regularmente uma igreja evangélica.
A afirmação foi em resposta a uma pergunta sobre recomendação de um livro de autoajuda feita no jornal Chicago Tribune ao famoso evangelista Billy Graham.
Mesmo entre os cristãos, muitas pessoas ainda buscam na autoajuda as soluções para os seus problemas. “Você pode recomendar alguns livros de autoajuda que possam me ajudar? Eu tenho um monte de problemas que não consigo superar. As pessoas me dizem que devo me esforçar mais, mas isso não me leva a qualquer lugar?”
Em resposta à pergunta sobre a recomendação de um livro de autoajuda feita no jornal Chicago Tribune ao Billy Graham, o famoso evangelista norte-americano dá a sua resposta infalível: “eu gostaria de recomendar a você o maior livro ‘autoajuda’ já escrito: a Bíblia!”
“Ela vai dizer, antes de tudo, que Deus criou você e Ele te criou com uma finalidade. O propósito é você conhecê-lo, viver pra Ele e fazer dele o centro e o fundamento de sua vida”.
O grande evangelista enfatiza, porém, que a Bíblia é diferente dos livros do gênero autoajuda. “Cada livro de autoajuda vai apenas lhe dar as ideias do autor, mas a Bíblia te dará a sabedoria de Deus sobre como viver” distingue Billy Graham.
“Finalmente, a Bíblia vai lhe dizer como viver! E, não apenas seguindo um conjunto de regras, mas pedindo a Deus para guiá-lo. Não depende das palavras falíveis dos homens. Mas pela fé voltar para Cristo e aceitá-Lo como seu Salvador e professor e guia” conclui.
No Brasil, este gênero literário é um dos mais procurados e vendidos, pois prometem ter fórmulas de sucesso para a vida.
Entretanto, o autor do livro “Autoajuda ou Ajuda do Alto” o pastor Ciro Sanches Zibordi afirma que as pessoas estão cansadas das fórmulas e precisando realmente da ajuda divina.
Para o pastor Ciro, “a autoajuda tem o seu valor e, em determinadas circunstâncias, pode realmente levar pessoas a superarem dificuldades. Mas ela não é mais eficaz que a Ajuda do Alto. Por isso, há pessoas desesperadas, angustiadas, que entram em igrejas e livrarias procurando respostas para os seus dilemas e aflições”.
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